terça-feira, 27 de janeiro de 2015

[Resenha] Cidades de Papel - John Green



Título: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 368

Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Quentin vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.


Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um. (página 16)
Cidades de Papel foi o primeiro livro de John Green que eu li e por isso ainda não posso fazer comparações com suas outras obras. Contudo, sei que alguns personagens possuem características semelhantes com outros de outra obra. Por exemplo, a Margo que muitos dizem se parecer com a Alasca de "Quem é você, Alasca?". 

John possui uma habilidade com as palavras admirável. Fiquei absorvida durante quase toda a leitura e me encantei com alguns personagens. Primeiramente, com Quentin Jacobsen. O garoto nerd e "invisível" que nutria uma paixão por sua vizinha e amiga de infância, a popular Margo Roth Spiegelman. Ele acreditava que era acomodado, gostava de rotinas e que gostava do tédio. 


Gostava de sentir tédio. Não queria gostar, mas gostava. E assim, o cinco de maio que poderia ter sido um outro dia qualquer - até pouco antes de meia-noite, quando Margo Roth Spiegelman abriu a janela sem tela do meu quarto pela primeira vez desde que me mandara fechá-la nove anos antes. (página 32)

Ao longo da história, conforme Quentin investiga o paradeiro da amiga, ele vai descobrindo muito sobre si mesmo e sobre os outros ao seu redor. Descobre ser capaz de realizar feitos que jamais imaginaria poder fazer um dia e vive um prato cheio de aventuras que renderá boas recordações futuramente. 

Acredito que Cidades de Papel é um livro bastante subjetivo e reflexivo e justamente por isso grande parte das pessoas o tenha achado chato e cansativo. Talvez seja preciso um olhar mais maduro para conseguir ver as entrelinhas e identificar-se com os personagens. É definitivamente um dos livros de que mais gostei até agora, muito envolvente! XD

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